Etiópia: uso de água de orvalho em estufas

Raizes acima, uma organização social etíope que suporta os pequenos agricultores podem ter encontrado a solução para combater a escassez de alimentos na Etiópia, criando um efeito estufa que converte orvalho da água em um recurso adequado para irrigação.

De acordo com um estudo recente publicado pela Universidade de Aalto, na Finlândia, a Etiópia não tem um suprimento de alimentos suficiente ou seguro. A extrema seca do país é uma das principais causas que fazem que a Etiópia não possa garantir a alimentação de toda a sua população.

Essa informação, publicada originalmente no portal Ecoinventos, aponta que a água do orvalho pode ajudar os agricultores a cultivar vegetais frescos, mesmo em épocas de seca. A estufa tem um coletor de orvalho que ajuda a coletar a água que de outra forma seria perdida na atmosfera. Assim, os agricultores podem produzir água potável para irrigação e consumo.

Segundo as informações publicadas pelo portal especializado em tecnologia agrícola, a estufa faz com que a água evapore e suba, quando as temperaturas do meio-dia aumentam. À noite, quando as gotas coletadas são expostas ao ar frio, elas resfriam e condensam, deixando a água cair em uma cisterna de armazenamento. Isso pode ser repetido a cada dia, permitindo que as plantas cresçam, enquanto o excesso de umidade é capturado e armazenado para uso futuro. A água recolhida pode ser usada tanto para irrigação como para consumo humano.

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O Instituto de Pesquisas Agrícolas (Inia) está desenvolvendo um projeto sobre o uso de coberturas em plástico para abacates. A investigação começou em julho de 2016, no Vale do Petorca, região de Valparaíso, uma área cada vez mais árida. O projeto é financiado pela Fundação para a Inovação Agrária (FIA), pela Exportadora Cabilfrut e pelo Ministério da Agricultura.

Segundo Raúl Ferreyra, co-diretor do projeto, essa iniciativa surge de dois fenômenos que estão ocorrendo na produção de abacates. Primeiro, há uma necessidade entre os agricultores de encontrar novas áreas para plantar abacates. E em segundo lugar, é uma cultura subtropical que está sendo cultivada quase como caduca, com um inverno que não pertence ao seu local de origem.

Deve-se notar que não existem outros países que estejam trabalhando sob coberturas plásticas. Somente a África do Sul está fazendo algo semelhante no nível da pesquisa, mas com malhas raschel.

Fonte: Agrimundo.cl

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