China compra hoje 4 vezes mais mirtilos peruanos do que há um ano

Exportação de mirtilos peruanos cresce 123,4% entre janeiro e julho

O Peru se consolidou como o principal fornecedor mundial de mirtilos em 2021, concentrando 25,1% do total, e em 2022 as exportações continuaram crescendo. Entre janeiro e julho, a exportação de mirtilos totalizou 209.479.000 dólares, alcançando um crescimento de 123,4%. A fruta peruana atingiu um total de 25 mercados nestes primeiros meses do ano, sendo o principal destino os EUA, com um aumento de 106,1% e uma concentração de 52,8% dos embarques totais.

Outros mercados com aumentos consideráveis ​​neste período foram China (variação de 421%), Holanda (90%), Reino Unido (253,9%), Hong Kong (49,3%), Canadá (84,1%), Tailândia (54%), Brasil (75,9%), Espanha (699,8%), Malásia (23,3%) e Costa Rica (142%).

Essas admissões serão feitas uma vez por semana em veículos refrigerados e herméticos seguindo o procedimento pós-quarentena no distrito de Humay, província de Pisco, departamento de Ica, República do Peru.

O material importado estará sujeito aos procedimentos estabelecidos no Regulamento de Quarentena Vegetal, aprovado pelo Decreto Supremo nº 032-2003-AG, e obedecerá aos pareceres emitidos pelo fiscal do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária (Senasa).

De acordo com o sistema ADEX Data Trade Commercial Intelligence, o baga ficou em segundo lugar no posição da oferta agro-exportável não tradicional no ano passado, depois de uvas frescas e à frente de abacates, espargos ou mangas.

“No mundo, prioriza-se o consumo de produtos frescos com nutrientes que fortalecem a saúde, e os mirtilos se enquadram nessas características. Embora a procura continue a aumentar, é importante ter em conta vários elementos que ajudarão a fortalecer a nossa posição como o principal exportador global”, comentou o Head of Consulting and Projects of the Research Center for Global Economy and Business (CIEN) da ADEX, Lizbeth Pumasunco.

Um deles é o excesso de oferta, não só no Peru, mas em outros países produtores que podem pressionar os preços para baixo. Um segundo elemento é constituído pelas características organolépticas do mirtilo.

“Outras são a formação de produtores; promover as boas práticas agrícolas para garantir a sua segurança e aumentar a produtividade; e identificar mais compradores internacionais. O nosso sindicato organizou a Expoalimentaria no passado mês de setembro e o mirtilo foi um dos produtos mais procurados”, recordou.

O desenvolvedor de negócios para a América do Sul da Somerfield Farms nos EUA, Eder Ríos, comentou que os compradores valorizam a firmeza e o tamanho da fruta. “Se for superior a 18 milímetros, entra na apresentação jumbo, e se for superior a 20 milímetros, superjumbo. Ambos são os que geram os melhores retornos”, explicou.

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